Cavaquinho Técnica

Cavaquinho Minhoto

Uma das afinações mais versáteis. Independentemente da afinação usada, cortar o cavalete ao meio é uma solução para um afinação mais precisa.

O Rasgado. É a técnica que mais se destaca no Cavaquinho Minhoto pois a sua execução permite fazer o ritmo, a harmonia e a melodia em simultâneo. Isto só é possível porque, neste instrumento, o tampo situa-se ao mesmo nível que o braço o que deixa uma curtíssima distância entre as cordas e o tampo, não permitindo assim magoar os dedos na execução do rasgado.


Trata-se de um instrumento com um grande número de afinações que, tal como no caso da viola, variam conforme as terras, as formas tradicionais e até os tocadores.


As afinações mais conhecidas e que perduraram até hoje são:


  • ré-lá-si-mi (4-3-2-1) (Afinação reentrante - a corda mais grave é a terceira)
  • ré-sol-si-ré (4-3-2-1) (mas usa-se também sol-sol-si-ré)
  • lá-lá-dó#-mi (4-3-2-1)
  • Em Barcelos, era preferida a de sol-dó-mi-lá (afinação da «Maia»)

Cavaquinho Urbano

Na técnica da mão direita, este cordofone (tal como o Machete/Braguinha) toca-se de ponteado fazendo uso do polegar com a unha; porém pode ser tocado com plectro/palheta ou com outras técnicas tomadas da Viola. As afinações usadas são:


  • Ré-Sol-Si-Ré (4-3-2-1)
  • Ré-Sol-Si-Mi (4-3-2-1) (as primeiras quatro cordas da Viola)
  • Sol-Ré-Lá-Mi (4-3-2-1) (a afinação do Bandolim e do Violino)